CICERONEANDO
Ano novo que desponta e a família Diversos Afins vai aumentando. É com muita alegria que recebemos novos colaboradores ancorando seus textos e sensações por aqui. Assim como as águas que se renovam, nosso espaço resolveu mudar a cara, fazer uma cirurgia plástica facial poética. Um novo rosto inaugura a Sexta Leva, trazendo consigo a vontade crescente de dar marca própria ao nosso projeto. Como não poderia ser diferente, a atual jornada ENTRE CAMINHOS E PALAVRAS traz os seus afins. Na lista de novidades, a primeira de uma série de crônicas do ator e escritor João Pedro Roriz, intitulada o Teatro do povo, inicia o espaço que devíamos às expressões teatrais. A poesia passeia nos escritos sensíveis de Valéria Freitas, Leila Lopes, Alba Liberato, Lita Passos, Affonso Romano de Sant’Anna e Cláudia Rangel. O registro da luz de um olhar que descobre sentidos por todos os cantos encontra morada na exposição da fotógrafa Leila Lopes. Num encontro repleto de boas energias conversamos com o cantor e compositor baiano Herval Lemos, com quem fizemos algo inédito: disponibilizar seu disco para download aqui no site. O cronista Bolívar Landi nos conduz a uma viagem pela bela e encantadora “cidade das pedras”, Igatu, na Chapada Diamantina. Também por aqui, Literatura e Cinema se encontram para varrer sentidos possíveis da oralidade a partir do filme Narradores de Javé. Desejamos aos nossos leitores uma excelente viagem por entre os novos caminhos e agradecemos, também, a todos aqueles que acreditam nesse sonho e colaboram conosco.
AMAR NA CORDA BAMBA, ENTRE OUTRAS COISAS.
Valéria Freitas
Minha estante é cheia do pensamento de outros. O mesmo olhar que alinha livros, anda pela rua desarrumando pessoas. Cada um em seu lugar. Sei de uma porta secreta que dá lugar ao que fica escondido e devo estar abarrotada com verso que não encontra saída. Por isso, olho bem pra o que voa até não conseguir mais ver. Temo silêncio encorpado que poda tudo à minha volta. O desespero me desafia. Contraio a razão quando compreendo poesia e mil cacos em papel guardam de mim a palavra amassada. Nenhuma frase sozinha é chuva a compreender ilha e sempre me falha o barco à hora de abraçar o cais...
(Durante bom tempo, cedeu aos desejos secretos de uma entidade - Diana-Dru - que assinava seus rabiscos. Para ela, poesia é um sagrado exercício: escrever até escrever. Depois de queimar noites, insana e insone, rabiscou mais poemas e assina agora com o próprio nome: Valéria Freitas )
JANELA POÉTICA (I)
São as tais folhas dispersas
No registro de um outro
Essas mesmas linhas sem pausa
Que me fizeram estranho dentro daquela vida.
Rumo ao destino resignado.
Lastimaram pra dentro de si
O azar de não poderem rolar lágrimas visíveis.
Causa impossível.
Arranjo uma lista de negações prontas
Como quem é incapaz de cobrir vazios.
Fecho as páginas do mundo à parte.
Minhas doces meninas, sempre mulheres
Se ocupam de varrer a poeira pra dentro da alma.
SEM-PATRIMÔNIO HISTÓRICO? ESCRITA X ORALIDADE EM OS NARRADORES DE JAVÉ
Os sem-terra, sem-teto, sem-comida, os sem-patrimônio-histórico, os sem-camisa, os sem-tudo-o-mais. Os moradores do Vale do Javé só têm a vida que pisa descalçamente num pequeno povoado sertanejo. Não têm história alguma que possa elevar o vilarejo à condição de existente.
JANELA POÉTICA (II)
MEMÓRIA
como uma cidade revelada
entre sombras.
Alma antiga debruçada em janela.
Silenciosa,
escuta o som do dia: pedaços do ontem.
Sente o laço apertado.
Desperta por leveza de cores.
Do traço gravado de outros tempos
revive o amor.
FRAGMENTO
“Karim aproveita bem o tempo de espera. Por um momento consegue falar com Leila a sós quando Sharifa desaparece para perguntar sobre algo num balcão com uma fila comprida.
- Você sabe que eu não posso te responder -, ela diz.
- Mas o que você quer?
- Você sabe que eu não posso querer nada.
- Mas você gosta de mim?
- Você sabe que eu não posso ter opinião sobre isto.
- Você vai aceitar se eu pedir a sua mão?
- Você sabe que não sou eu quem decide.
- Você quer me encontrar de novo?
- Não posso.
- Por que você não pode ser um pouco gentil? Você não gosta de mim?
- A minha família é quem decide se eu gosto de você ou não.”
OUVIDOS ABERTOS (I)
Por Fabrício Brandão
ACID X – UMA GERAL
Conduzidos pela bela voz de Helena Cutter, os cariocas do Acid X constroem um disco bem trabalhado e com melodias agradáveis. Uma geral abusa acertadamente de bons arranjos, que esbanjam qualidade com trompetes, violinos e bases eletrônicas bem típicas do drum’bass. Dialogando com letras leves e que abordam o universo das relações, a banda está longe de cair num lugar comum, pois sabe dosar as mensagens com os tons melódicos bem estruturados. Faixas como Pára-quedas e Schultznietsin is down destacam os apuros musicais do grupo. Outro ponto máximo do disco é a música Ouvindo Orixas, que traz um misto de hip hop, eletrônica e um solo magnífico de trompete. É, com certeza, um grande álbum para completar a pilha de discos.
JANELA POÉTICA(III)
Matéria de ver-me-envolve a partir da raiz do pêlo
aflorado poro a poro. Poreja no continuum do tempo
o que em mim compreende substância corpórea.
O corpo ressuma o vivido
e nem que minhas palavras queiram dizer
outra coisa, sou trans
forma do ser que sou. Difícil consiste espalmar-se
credita, sístole/diástole de água viva navegando
o presente configurado. Na extensão do corpo
torna-se crespo o revestimento do que teme,
poros arrepiados, autônomo contorce me indispondo
como se a água não fosse fluida estrada.
TEMA EM DEBATE: O TEATRO DO POVO
O TEATRO MUNICIPAL JOÃO CAETANO DE ITABORAÍ
Por João Pedro Roriz
A explosão teatral adveio do povo e isso pode ser observado através do estudo da história do teatro. Essa versão de teatro elitista que está em voga hoje apareceu com os atores personalistas franceses no fim do século XIX, tendo em Sarah Bernhardt a sua principal diva. No Brasil foi o caso de João Caetano, ator romântico que lotava as apresentações do Teatro São Pedro que futuramente receberia o seu nome como homenagem póstuma. João Caetano nasceu em Itaboraí (RJ), onde não havia um teatro público. Sua vinda para o Rio de Janeiro foi imprescindível. Vendo a necessidade de criar um centro teatral em seu ninho, Caetano fundou o Teatro Municipal de Itaboraí, a fim de dar ao povo daquela cidade algo de valoroso em reconhecimento por sua formação.
De fato. Entrei no prédio e fiquei chocado com a beleza das escadarias que dariam acesso à sala principal. Porém a alegria durou pouco: a cortina ruim, não havia rotunda (pano preto de fundo de palco), tudo meio velho, meio acabado e no rosto do diretor do teatro um sorriso de franco embaraço. Ele já havia feito de tudo por aquele local, mas não dependia muito dele e tampouco da Secretaria de Cultura, que, com a pouca verba que dispunha, tentava manter a dignidade daquele patrimônio brasileiro. Aquilo era obra do povo que esquecera de suas raízes, delegando o Teatro do Povo às elites para depois reclamar do preço do ingresso nos teatros particulares ou da falta de cultura em suas comunidades.
Apresentamos “Carmen – O Musical”, com 26 atores no Teatro Municipal de Itaboraí e a despeito do grande sucesso que alcançamos em outros locais e da grande divulgação que fizemos naquela cidade, foi um grande fracasso de bilheteria, o que nos fez cancelar a última apresentação.
(João Pedro Roriz é ator, jornalista e escritor. Autor dos livros “A Poesia Teatral” (Íbis Libris) e “História da Arte Dramática”)
E-mail : jproriz@yahoo.com

Foto: Leila Lopes
PEQUENA SABATINA AO ARTISTA
Na litorânea Ilhéus, de Jorge Amado e de todos nós, Herval Lemos, à época criança, nascia no seio de um ambiente povoado pela música. Os sons vinham da vitrola marcada por vozes como a de Nelson Gonçalves e outros tantos. Aquele menino, que fazia do rádio uma espécie de travesseiro, hoje é um homem que percorre o caminho musical. Cumpre seu ofício apaixonado de levar a força das canções para os mais diversos ambientes por onde passa. Munido de seu violão, compõe e canta, acreditando que se dedicar a uma atividade só vale a pena se alma e o coração puderem fazer parte dessa escolha. Uma de suas máximas é assumir que ouve música com os ouvidos e não com os olhos. Bastante simpático, Herval aceitou o convite do Diversos Afins para falar um pouco sobre a sua carreira. Aqui, ele nos conta sobre um tudo possível, desde origens até a produção de seu primeiro disco, HERVAL LEMOS, um trabalho fruto de gente com boa vontade, belas composições e arranjos bem elaborados.
DA – Como surgiu essa companheira inseparável em sua vida, a música?

Para fazer o download desse disco, clique no link abaixo e siga as dicas.
1- Após clicar no link, selecione a opção FREE, que aparece no retângulo inferior direito da tela.
2- Aguarde a contagem do tempo até que apareça o código a ser digitado.
3- Digite o código fornecido e salve o disco em seu computador.
JANELA POÉTICA (IV)
OUVINDO...
de quem nunca chega.
Ouço a voz de quem
comigo não fala.
Ouço o passado se afastando
e me deixando só
cada vez mais.
Eu na beira da boca - engasgo
Eu na beira da terra - broto
Eu na beira do Eu...
silencio.
SONHO
TRILHA PARA IGATU
Entre o Natal e o Reveillon surgiu a oportunidade de voltar à Chapada Diamantina. Aqueles que conhecem a região sabem o prazer e a viagem espiritual que este lugar encantado consegue despertar em seus visitantes. Não é à toa que ali se encontram pessoas das mais diversas crenças, cientistas, ufólogos, gente de toda parte em suas buscas particulares que se entrelaçam e se confundem nas mágicas trilhas da Chapada.
A Chapada tem mesmo o dom de se mostrar cada vez mais surpreendente e reveladora. Seus silêncios, a fala e o modo de vida simples de seus moradores servem como um contraponto para os nossos gritos internos e para o ritmo frenético e atribulado que vivenciamos nas grandes cidades. Uma viagem interior e inesquecível.
(Bolívar Landi é colaborador do Diversos Afins)
OUVIDOS ABERTOS (II)
Aparelho de tv ligado para as moscas e, de repente, ouço uma bela voz percorrendo os espaços. Levantei-me e fui conferir a dona daquela voz vibrante e firme. À frente do já aqui comentado Bossacucanova e, pasmem, cantando para uma platéia de um concurso de Miss Brasil, Cris Delanno desfilava seu talento. Foi assim que conheci o trabalho dessa grande cantora e, melhor ainda, acompanhada daquele belo conjunto. Neste disco que agora comento, a intérprete realiza um trabalho solo e que conta com uma ótima seleção de músicas. Além de visitar suas influências habituais bossanovistas, ela revê nomes como Caymmi, Vinícius de Moraes, Baden Powell, João Bosco e Herbert Vianna. Um disco gostoso de escutar e, melhor ainda, com cara de Brasil.
JANELA POÉTICA(V)
NÉCTAR DA MEMÓRIA
(Para Luciano Passos)
Lita Passos
No espaço onde águas são estrelas
onde cortejos de carneiros são céus,
tua memória é bailarina em mim.
o néctar é tua estranha doce presença.
Tua eternidade. Tua luz.
Pássaro.
flores e seres imaginários matizam,
tua memória é cuidada,
no fogo que arde em mim.
A SOMBRA E O POETA
(O autor é Médico Psiquiatra, membro da Sociedade Internacional de Psicologia Aplicada e criador da Psicologia Simbólica Junguiana)
QUATRO SOMBRAS DE AFFONSO
Era um homem com sombra de cachorro
que sonhava ter sombra de cavalo
mas era um homem com sombra de cachorro
e isto de algum modo o incomodava.
Por isto aprisionou-a num canil
e altas horas da noite
enquanto a sombra lhe ladrava
sua alma em pelo galopava
O HOMEM E SUA SOMBRA-4
Um homem deixou de alimentar
a sombra que transportava.
Alegou razões de economia.
Afinal para quê
de sobejo levar
algo que o duplicava?
Sem sombra, pensou:
melhor carregaria
o que nele carregava.
Equivocou-se. Definhou.
Descobriu, então,
que a sombra o sustentava.
O HOMEM E SUA SOMBRA-9
Era um homem com uma sombra feminina.
Com ela se dava bem
-os outros é que estranhavam.
Olhado de perfil
parecia uno, duro, macho.
Mas nela cresciam seios
e era como se a sombra
à revelia do homem
- no escuro engravidasse.
Era um homem
que não podia amar ninguém
pois entre ele e o objeto amado
a sombra se intrometia
e perturbava.
Tentava afastá-la
deixá-la em casa,
mas a sombra se dava conta
e como uma cadela
o seguia
e quando ele ia beijar a amada
nos seus pés urinava.
Pior,
quando o homem se deitava com a amada
era a sombra que gozava.
DROPS DA SÉTIMA ARTE
José Dumont interpretando o "escrevedor" Biá
É possível transcrever a oralidade de um povo? Eis a pergunta que parece atravessar o filme da talentosa diretora Eliane Caffé. Movido por um grande tema, Narradores de Javé mostra a tentativa dos habitantes de uma pequena cidade do interior do Nordeste, em salvar suas moradas da invasão das águas de uma usina hidrelétrica. Como a única forma de tentar escapar do destino feroz é provar que a cidade possui algum patrimônio histórico-cultural de valor, os moradores se reúnem e decidem que a sua tradição oral pode ser o instrumento de redenção. A partir daí, começa uma verdadeira cruzada pela salvação do lugar. O hilário Antonio Biá, interpretado magistralmente pelo grande José Dumont, é escolhido pela população para, através de um registro escrito, materializar as histórias contadas por cada um dos moradores. Nesse ínterim, o filme desfila toda a sua força e beleza, pois somos levados a penetrar no ambiente que serve de alicerce ao imaginário popular, sobretudo daquilo que é considerado como a principal riqueza de um povo. Afora as brilhantes atuações de atores como Dumont e Nelson Xavier, chama a atenção na obra a participação de pessoas que vivem no local escolhido como locação. Essa participação dos “reais” compõe uma outra característica forte do filme, a fusão entre o ficcional e o documental. Para consolidar essa opção de usar gente do local, a equipe de produção do filme trabalhou com esmero, ensaiando passo a passo as falas e demais detalhes cênicos. Narradores de Javé, com certeza, é uma dessas obras cheias de trunfos, marcada por expressões simples e verdadeiras das facetas do povo brasileiro. Quanto à pergunta feita no início do texto, tente responder quem assistir ao filme.
OUVIDOS ABERTOS (III)
O produtor Apollo Nove nos leva a uma viagem eletrônica suave. O disco parece remeter a uma espécie de marcação dos espaços musicais viajantes, algo traduzido numa sensação de aproveitamento do instante, do chamado downtempo. Trata-se de um trabalho refinado, fruto de uma busca em sair dos ditames convencionais, uma vontade pelo novo. Com efeitos sonoros e sensoriais diversos, Res Inexplicata Volans reúne um time de cantores e músicos de primeira mão, fazendo algo totalmente diferente dos seus habituais. Dentre os nomes que aqui passam, posso citar os de Céu, Seu Jorge, Fred 04(numa interpretação poética de peso), Cibelle, Thalma de Freitas, Igor Cavallera e outros. Um disco macio, leve, bem elaborado e feito sob medida para ampliar os espaços sensíveis de nossa existência. Sejam bem-vindos à contemplação do belo.
JANELA POÉTICA (VI)
SEU SONO
Seu corpo perfeito no abandono do sono
Despertando em mim desejos esquecidos...
Não quero seu despertar.
É meu desejo secretamente acalentado,
cuidadosamente escondido,
vício solitário que alimento sem remorsos e sem culpas.
É meu vinho tinto numa noite de inverno,
encorpado, quente e forte.
Minha cerveja de verão, leve e refrescante.
É meu livro de cabeceira, intrigante e confortável.
Penumbra de luz de velas e sol de verão.
É banho de chuva no meio da tarde quente.
Mas sua carinhosa voz me embala,
Me adormece para tudo que é externo ao meu amor
E penetra até meu coração.
esquecidas pelo tempo e a solidão.
Caríssimos leveiros, cá estou entre caminhos, palavras (e imagens).
ResponderExcluirÉ uma honra fazer parte desta casa. Prazer. Felicidade. Sonho.
Beijo vocês.
essas fotos da leila são um luxo, um barato entre afins.
ResponderExcluirmuito boa essa revista cultural.
parabéns pela iniciativa.
sei não...tô assim, precisando de muito oxi! tá bonito demais tudo.
ResponderExcluirbeijos em cada leveiro!
Cara, isso aqui é aula de arte. Poesia pura com fotografias bems trabalhadas e tudo fino trato.
ResponderExcluirValeu o convite e vou voltar mais vezes.
Beijos.
OI Fabrício,
ResponderExcluirTive a oportunidade de ver agora a pouco, a nova cara do Baratos Afins. Devo novamente, parabénizar-lhe pela iniciativa. Está com uma sensibilidade incrível, e que poucas vezes tenho visto. As fotos da Leila são especiais de uma força e de um olhar para os detalhes, que fiquei verdadeiramente feliz por ver que ainda têm pessoas que trabalham com esse intuito. As alas poéticas são exuberantes, densas. As poesias sobre o "Homem e sua sombra" do Affonso Romano, já com a credibilidade de seu nome, merecem inteiro respeito, de uma criatividade, que cativam e convidam. Vi no mês passado, uma entrevista com ele, sobre essa obra, no programa do Roberto D'Ávila, se tiver a oportunidade veja, especial. Como são também as poesias, e a entrevista de sua mulher e poetiza, Marina Colassanti no programa "Sempre um Papo", e no livro "Um Espinho de Marfim".
À parte vêm a beleza de seus textos, os da Neuza, as poesias da Leila. Ouvi também por curiosidade o trabalho da Cris, é de uma maestria, eu sou suspeita por adorar Bossa, e música popular brasileira, bem feita, bem construída. O Herval Lemos, também tem um trabalho lindo e com notoriedade encanta. As poesias da Alba, e o fragmento "DIÁLOGO KARIM / LEILA".
São tantas as coisas a falar, tantas coisas a sentir, tantas coisas a ver na nova leva do Baratos, que a nova roupagem do site só vem a acrescentar com mais um ponto para vocês editores. Mais uma vez fico feliz pela iniciativa.
Toda essa sensibilidade, tinha mesmo que estar estampada, pois trás boas energias, renova as expectativas, e abre oportunidade para novos interessados no assunto, não muito falado. E arte é isso, é trazer para perto, de todo mundo, o que às vezes parece distante.
Deixo abraços ternos, e desejos ótimos de felicidades e sucesso.
Cuidadosamente,
Fernanda
Wow, gostamos muito! mesmo meu português estar menos bom que antes.
ResponderExcluirContinuo na cidade Phnom Penh, capital. Todos manda lembranças e amor
yours
Thomas Z, Alfredo and Pamela Dietz, Gerhard and Lucia
(Cambodja)
Parabéns pela iniciativa e pelo belo trabalho apresentado. Apenas um comentário a cerca do texto "AMAR NA CORDA BAMBA, ENTRE OUTRAS COISAS", de Valéria Freitas. Prefira contrariar a razão ao invés de contrai-la.
ResponderExcluirFabrício, parabéns. Muito boa esta edição. Vou usar em aulas na faculdade onde dou aulas porque agora tenho acesso à internet em todas as salas.
ResponderExcluirBelos textos e belas imagens.
Abraço forte do Israel Scardua
gostei do blog.acesse o blog:
ResponderExcluirwww.ronaldobragas.blogspot.com
tambem um blog de poesias contos e outros escritos.email:
ronaldobraga.s@gmail.com
gostaria de publicar algo de vcs em meu blog me mande um email..
ótima a sua escrita, estilo e ainda melhor com o toque das fotos de Leila.
ResponderExcluirabraços
beleza de blog. as fotos são ótimas, plásticas, mas de alguns poemas eu não gostei. natural. vida longa para todos.
ResponderExcluirOi Neuza,
ResponderExcluirO lay-out da baratos afins e a diagramação ficarm ótimos. Gostei muito, não só da sua poesia, como também das fotos que vocês utilizaram. Pelas fotos percebemos que a fotógrafa tem muita sensibilidade. Gostei também da ultima entrevista com aquele jovem músico.
Oi Neuza,
ResponderExcluirO lay-out da baratos afins e a diagramação ficarm ótimos. Gostei muito, não só da sua poesia, como também das fotos que vocês utilizaram. Pelas fotos percebemos que a fotógrafa tem muita sensibilidade. Gostei também da ultima entrevista com aquele jovem músico.
mauroarruda.villasboas@gmail.com
Oswaldo Antônio:
ResponderExcluirOi Neuzamaria,
Prazer imenso em conhecer você.
Visitei o site baratos afins...Muito bem feito. Nâo pude ainda vê-lo com mais detalhes, mas duas coisas me encantaram, o poema MEMÓRIA, de Leila Lopes, e gostei muitíssimo do seu OUVINDO...
Coisa de quem é poeta e poeta dos bons.
Oswaldo Antonio
Oi Neuzamaria, passei aqui só para te dar os PARABENS, como fiz com Fabrício, pela cara nova do Baratos e Afins, li e vi toda a pg esta magnifica fica aqui minha admiração e amizade por vcs e por sua obra.
ResponderExcluirBeijos
Eduardo
VIVA A CULTURA!!!!!!!!!!!!!!
Vocês capricharam, a nova cara do Baratos está LINDA!
ResponderExcluirBelas, as imagens, os poemas...
Tá tudo muito LINDOOOO!
Beijos em todos.
Nossa!
ResponderExcluirEste "Baratos afins" é mesmo um barato!
Show de linguagem... Amei.
Parabéns!
Este espaço é uma bela "janela" que filtra e foca idéias e imagens de um modo belo, leve, delicado, dando ao mundo uma amostra do olhar sensível de seus criadores. Prazer passar por aqui. Beijos!
ResponderExcluirNeuza e Fabrício, estamos com a nova edição do ABXZ - Caminho das Letras. A entrevista com a nossa bela poeta está lá, estampada, cheia de luz. Como sabem, o jornal pode ser encontrado na Papirus, de Ilhéus.
ResponderExcluirE Viva o BARATOS AFINS!
Antonio Naud Júnior e Genny Xavier
O AMOR
ResponderExcluirDo amor, só se tem dizeres:
Amor, vigor, tremor...
encanto, deslumbramento posto
entre o muro e o abismo.
Do amor, só se tem temores:
Amar, sofrer, ferir...
encontro, desencontro breve
que paira na finita razão do tempo.
Do amor, sejamos sinceros!
esperamos a redenção,
lembrança de um pecado original
que ainda não superamos.
Do amor, desejamos:
a flor e a náusea,
porque quase nada
entendemos dele.
Genny Xavier
Itabuna-Bahia
Oi Prof Neuza, to aqui deixando meu comentário pela 1ª vez para dizer que seu Blog esta lindo, conseguir ler ele totalmente, muito massa esse hobbie d postagem online. Parabéns pela escrita!
ResponderExcluirParabéns por ser nossa prof..
A equipe d Jornalismo 1º Periodo agradece!!!!